É impossível saber se a alquimia, saída das profundezas das civilizações indiana e chinesa, e que atravessou o Egipto e a Grécia Antiga, a civilização árabe e a Idade Média cristã, conseguiu alguma vez realizar as suas proezas míticas. Terão sábios obscuros conseguido fabricar o elixir da longa vida, ou transformar metais comuns em metais nobres, com a ajuda de uma misteriosa e poderosa pedra filosofal? O próprio Isaac Newton, que procurava por estes meios abstrusos a revelação de uma atracção universal à escala microscópica, nunca publicou os seus trabalhos. A química acabou por impôr a sua abordagem racional no final do século XVIII e, posteriormente, a física, enquanto estudo das propriedades e interacções de matéria e energia, tomou o lugar de ciência fundamental, na medida em que era o meio para explicar a química e os seus processos. A alquimia era por princípio uma ciência oculta: os nebulosos sortilégios e métodos que fariam o chumbo transformar-se em ouro nunca seriam divulgados. Uma tradição de segredo e de esoterismo que nada tem a ver com as transmutações nucleares a baixa energia que a física moderna tenta realizar.
Imagem: Alquimia (http://blog.iespana.es/kaorusan/blogimage.php?i=116962)
Fontes: Science & Vie, Wikipédia, Sci-Am
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