Como seria o nosso mundo sem escrita? Não existiriam livros, jornais e cadernos escolares; não existiriam blogs, e eu não estaria aqui a escrever este texto. Nem nos conseguimos imaginar a viver num mundo sem anúncios luminosos, sem computadores, sem tecnologia. A escrita permitiu que a informação e a experiência deixassem apenas de poder ser transmitidas de forma oral, e passassem a ser registadas de forma mais ou menos permanente. Sem o advento da escrita é quase impossível imaginar a civilização.
O alfabeto é para nós algo familiar, e por isso quase ninguém pensa de onde vieram realmente as letras que hoje utilizamos, que não apareceram espontaneamente, mas que foram objecto de um longo processo de desenvolvimento. O nosso alfabeto é o ponto culminante de uma escrita que começou há 3500 anos na península do Sinai. Lá, os semitas criaram, em parte com base nos hieróglifos, as formas das letras do chamado alfabeto proto-sinaítico. Desta escrita arcaica e ainda muito pictórica, desenvolveu-se posteriormente o alfabeto fenício. Exportada por comerciantes e navegadores para a Grécia, essa forma de escrita continuou a modificar-se, pela mão dos etruscos e dos romanos, até chegar ao nosso alfabeto actual.
Imagem: Sinaítica (www.egiptomania.com/jeroglificos/articulo/imagen/sinaitica1.gif)
Fonte: Sci-Am
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