Há trinta milhares de anos, nas profundezas da actual gruta de Chauvet, em França, o Homo Sapiens revelou um incrível talento. As formas que desenhou sobre as paredes de calcário denotam uma formidável matriz artística, um conhecimento íntimo da Natureza e do movimento, e uma capacidade inovadora e extraordinária de representar, não só o mundo que o rodeia, mas também aquele que é capaz de imaginar. Aquele que é o mais antigo traço conhecido de expressão pictórica é manifestamente o fruto de uma evolução que tem raízes nos ainda mais ancestrais membros da espécie humana, ela mesma filha da história da vida na Terra, velha de quatro milhões de anos. A vida deu à luz criaturas com a habilidade de apreender as realidades evidentes e, acima de tudo, capazes de assimilar e de transmitir aos seus semelhantes os impalpáveis pormenores de uma existência feita também de raciocínios abstractos. Este comportamento desconcertante baseia-se num fenómeno que não cessa de fascinar: a consciência.
Imagem: Chauvet (www.dinosoria.com/hominides/chauvet.jpg)
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