Quinta-feira, 27 de Dezembro de 2007
E a matéria e o tempo nasceram com o Universo, cada um deles representando o papel que a Grande Arquitecta lhes conferiu, engendrando subtis e grandiosas coisas que a nossa mente e os nossos olhos, atentos, podem perceber. Emanámos do interior das estrelas, há milhares de milhões de anos, sob a forma de elementos nascidos da fusão nuclear, os tijolos antigos da nossa construção a serem agregados pelas forças originadas na grande explosão, a matéria diversificando-se em fantásticas transmutações energéticas, a tabela periódica ganhando conteúdo. No ilusório vazio das vastidões universais, a química pré-biótica gera as moléculas precursoras do prodígio da vida, o sortilégio dos aminoácidos resultando de ligações de átomos diversos ao carbono aglutinador, é como que semente a lançar à terra, as nuvens de poeira cósmica, os cometas e os asteróides disseminando a possibilidade biológica que vem a dimanar num pequeno planeta girando à volta de uma estrela comum, na periferia de uma galáxia como tantas mais, a panspermia garantindo a fecundação de um mundo até então inanimado. Nos mares da Terra, a agitação dos infindáveis ciclos de nascimento, reprodução e morte, substitui a esterilidade velha de três mil e quinhentos milhões de anos…
Vídeo: Origem da Vida - Panspermia (www.youtube.com/watch?v=x08ALWRar4E)
De
Pérola a 27 de Dezembro de 2007 às 23:36
Estou de voltar para te ler, amigo!
Beijufas!!
De
V.A.D. a 29 de Dezembro de 2007 às 02:14
olá, amiga :-) Espero que o teu Natal tenha sido cheio de alegria.
Agradeço a tua visita, e aproveito para te desejar uma excelente noite!
Um beijo... :-)
De ______ a 28 de Dezembro de 2007 às 17:02
Há dias em q o tudo parece um nada sombrio, há dias em que o nada tudo resolve, há dias em que o tudo e o nada se confundem e se revelam. Porque tudo é um conjunto de pormenores de nadas, desejo-te um 2008 esplendoroso como os textos que partilhas connosco, e muitos sorrisos a sobrar.
Beijo sorridente :)
De
V.A.D. a 29 de Dezembro de 2007 às 02:25
Pequenos nadas que parecem tudo,
Dias que parecem nada
Momentos de luta desesperada
Alturas em que me quedo mudo
E a vida é feita disto
Bocados maus, bocados bons
Trevas escuras ou alegres tons
Luto, esforço-me, resisto
E depois vem a serenidade
Problema chato que é resolvido
Num ápice tudo é esquecido
A vida volta à normalidade
Obrigado, Ki...!
Também desejo que o ano novo que se avizinha te seja muitíssimo agradável!
Um beijo... E um sorriso rasgado... :-)
De
Cöllyßry a 29 de Dezembro de 2007 às 16:13
Hoje venho desejar...Que no virar do Ano
As pedras que atrapalham o caminho
Sejam varridas de vez
E possas caminhar sem sobressaltos….
Doce meu beijo
De
V.A.D. a 29 de Dezembro de 2007 às 23:39
Amiga, agradecendo os amáveis votos que formulaste, também eu te desejo um ano novo cheio de tudo quanto possas desejar!
Um beijo... :-)
De
JoãoSousa a 29 de Dezembro de 2007 às 18:49
Bem, não vou perder palavras tentando comentar-te mais uma vez! apenas me vou dar ao luxo de me exprimir num magnifico e barulhento UAU!
De
V.A.D. a 29 de Dezembro de 2007 às 23:42
Amigo, essa tua interjeição deixa-me contente, pois presumo que significa agrado da tua parte, em relação àquilo que escrevi... :-)
Desejo-te uma excelente noite e um magnífico ano de 2008!
Um abraço.
De
Emanuela a 30 de Dezembro de 2007 às 01:34
Olá meu amigo. Mais uma vez trazes um assunto que me faz correr atrás, pesquisar , aprender. E sabes que gosto disto. É por estas e outras que acho que tens o dom de ensinar, porque nos obrigas a pensar e buscar respostas.Obrigada!
Um beijo carinhoso.
De
V.A.D. a 30 de Dezembro de 2007 às 03:22
Olá, amiga... :-) Fico sempre contente por ler as tuas palavras, cheias de uma amabilidade que me incentiva e encanta.
É muito agradável saber que aquilo que escrevo suscita interesse. Em minha opinião, estes temas são realmente fascinantes, na medida em que ilustram não uma história a que somos alheios, mas sim as nossas origens mais remotas. Se não conhecermos o passado, não saberemos entender o presente. Se não soubermos que somos pouco mais que poeira das estrelas, podemos ser tentados a julgar que o mundo tem de estar a nossos pés... Se percebermos que a nossa insignificância cabe na vastidão de uma história de milhares de milhões de anos, creio que podemos encarar a existência com um olhar mais sereno... :-)
Desejo-te uma óptima noite e um excelente domingo!
Um beijo... :-)
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