Este Natal fui agraciado com alguns presentes deveras interessantes, e neste lote estava incluído este eterno clássico do cinema, datado de 1973, que conta a história de Henri "Papillon" Charriére, acusado e condenado por homicídio. Desterrado para a colónia penal de Saint Laurent, na Guiana Francesa, nunca se resignou a pagar por um crime do qual sempre se disse inocente. Tentou por diversas vezes evadir-se, até que finalmente o conseguiu, após anos sob condições totalmente desumanas. Um filme com desempenhos magistrais de Steve McQueen no papel de Papillon e de Dustin Hoffman como Dega, companheiro de prisão. Impressiona o realismo das cenas, impressiona a crueza com que é retratado um sistema prisional que assumidamente não serve para a reabilitação, mas impressiona sobretudo a tenacidade de um homem que perante a adversidade nunca se vergou. Vi o filme ainda criança, retive na memória algumas das cenas, mas o que me verdadeiramente marcou foi a noção de que um espírito verdadeiramente livre não pode ser amordaçado. Revi o filme ontem. Tal como um espírito livre, este filme não envelhece.
Imagem: Papillon Poster ( www.impawards.com/1973/papillon_ver1.html )
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