Sexta-feira, 26 de Outubro de 2007
Dinâmica nostalgia, que revira por dentro e faz renascer; tristeza cinzenta e absurda ou esfuziante alegria. Motor prodigioso, alimentado de sonhos, gerador de gritos abafados e de sorrisos rasgados, tectónica de placas em constante deriva, que faz fechar os olhos e sentir frio na barriga. É isto, viver: face séria e lábios risonhos, desejos agradados e cenários medonhos. Louca roda em giro permanente, incrível de celeridade, fascinante e pungente, ruidosa e melífera. Correria desenfreada ou meditação profunda, êxtase iminente ou impassibilidade soporífera. Necessidade premente que flúi e tudo inunda, ou satisfação silenciosa. Rouca cacofonia ou melodia maviosa. Trilho indefinido por onde andamos errantes, eivados de pensamentos abafados ou de raciocínios brilhantes. É isto, viver: amar e rir, sentir e sofrer, vibrar ou tremer… É a imperecível busca do ser…
Imagem: A Grande Roda (original em www.monasette.com/blog/gallery/salthill/salthill_wheel.jpg)
música: Walk Of Life (Dire Straits)
obrigada por estas palavras assim cm as deixadas no meu blog. acho q quem precisa de espaço sou eu. para me reencontrar. acho q ando meio à deriva entre a distância física, espacial e temporal q me afasta dele e q é, cada vez mais, difícil de gerir (culpa minha? culpa dele? culpa dos dois? culpa de alguma imaturidade dos dois, sim, de alguma fragilidade, de alguma ñ-cedência, de sermos ambos explosivos, novos, rebeldes.), mas acima de tudo à deriva entre aquilo q sinto, aquilo q quero, aquilo q me faz feliz.... bj (e mais uma x, tks)
De
V.A.D. a 30 de Outubro de 2007 às 02:02
Minha amiga, quero que saibas que não precisas de agradecer as minhas palavras, embora me sinta satisfeito por o fazeres... :-)
Embora não tenha focado esse aspecto, é bem possível que estejas a exercer uma enorme pressão sobre ti própria, resultante de uma tremenda necessidade de amar e ser amada de uma forma plena e total. Mas, essa pressão é perversa: esvazia e escurece tudo... Tens, na minha modesta opinião, de arranjar uma forma de serenar, talvez interiorizando que a existência não se esgota num dia, e que a paciência também se cultiva... A insatisfação, a constante procura da felicidade que parece fugir, a vontade de ter "agora" e um infindável número de outros aspectos do comportamento humano, são naturais mas, asseguro-te, devem e podem ser controlados. Só dessa forma se pode saborear a vida em toda a sua plenitude.
Espero, amiga, que a tranquilidade te invada nesta noite!
Um beijo... :-)
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