“A oeste o sol brilhava, agradável e quente, os seus raios cintilando sobre as águas azuis, salpicadas pelo branco da espuma. O mar falava no tom confiante e profundo que sempre me acalmava; as ondas insinuavam-se na areia, num incansável e hipnótico movimento, enquanto o fresco perfume da maresia me envolvia, qual capa aconchegante. Por instantes esqueci que algures, do outro lado do Atlântico, a ameaça se estendia com um vírus, destruindo paulatinamente a civilização, exaurindo daqueles que eram afectados todas as características de humanidade. Ninguém percebia realmente o que se passava, nem como começara. Haviam decorrido quase dois anos desde que tinham sido veiculadas as primeiras e alarmantes notícias sobre um misterioso mal, semelhante a uma demência, que atacara subitamente a população de Maqueda, uma pequena e insignificante vila do centro do México. A princípio, inúmeras conjecturas foram feitas; havia quem aventasse a hipótese de que uma fuga de algum gás tivesse provocado aquela estranha reacção, outros pensaram que uma experiência biológica podia ter ficado fora de controlo. Mas a verdade era tão fugidia que ninguém a tinha ainda encontrado…”
V.A.D. em Derrocada.
Imagem: Oceano (www.zen41678.zen.co.uk/1420.jpg)
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