O aquecimento global pode provocar um derretimento assustador dos gelos do Ártico, levando a que uma maior quantidade de água doce se junte à água do mar. A diminuição da salinidade no Mar do Norte pode ter um efeito devastador, na medida em que uma menor salinidade significa menor densidade. A Corrente do Golfo deixa de poder afundar tão a norte e passará a fazê-lo em latitudes mais meridionais, tornando-a instável e eventualmente levando-a a parar por completo. Isto traria concerteza consequências drásticas: em poucos anos, até talvez em menos de uma década, a temperatura média da Europa Ocidental desceria 5ºC, o que significaria a chegada abrupta de uma brutal glaciação. Poderíamos encontrar o clima de Oslo em Lisboa. Parece paradoxal que o aquecimento global possa acelerar um fenómeno local que é, aliás, inevitável a nível global. A sequência de Idades do Gelo de 90000 anos de duração, seguidas de épocas inter-glaciais de 10000 anos é conhecida e está devidamente provada. O tempo desta inter-glaciação está esgotado, aliás, está já ultrapassado...
Imagem: "Neve"
Fontes: "O Clima no Futuro" de John Gribbin, BBC, Science & Vie, ScienceDaily
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