O coração bate cerca de setenta vezes por minuto, mais de dois mil milhões de vezes em toda a vida, e aparentemente tem uma vida própria. As fibras musculares que o compõem diferem das de outras partes do corpo, no facto de que algumas delas geram os seus próprios impulsos eléctricos sem receberem sinais do cérebro. Com efeito, o coração de um feto começa a pulsar ainda antes de se formarem as conexões nervosas. O marca-passo natural do coração é um grupo de células auto-estimuláveis que constituem o nódulo sinoatrial, ou NSA. Localizada na parede do átrio (ou aurícula) direito, esta área envia impulsos ao nódulo atrioventricular, que fica no septo, a parede muscular que divide o coração. Os sinais viajam pelo feixe de His, em direcção a um conjunto de fibras nervosas, chamado rede de Purkinje, que recobre os ventrículos, e daí para todo o coração, causando uma contracção. Não se sabe o que dá início à corrente no NSA, mas as suas células comportam-se mais como neurónios do que como fibras musculares…
Imagem: Nebulosa do Coração (http://apod.nasa.gov/apod/image/0610/heart_russell_big.jpg)
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