O físico inglês Michael Faraday recebeu, um dia, a visita da rainha Vitória. Ela estava curiosa por saber que utilidade tinham as pesquisas do cientista, cujas descobertas incluíam os princípios básicos da electricidade e do magnetismo, então de aplicação prática, no mínimo, pouco evidente. Faraday respondeu com outra pergunta: Madame, replicou, e qual é a utilidade de um bebé? Quase dois séculos depois, a rainha teria ficado admirada, ao descobrir um mundo povoado por telemóveis, televisores, hidroeléctricas, computadores… Resultantes, em última análise, do génio de Faraday. Durante este intervalo de tempo, ganhámos uma consciência muito mais aguda da importância da ciência e da necessidade da sua divulgação. Para acompanhar o ritmo do desenvolvimento científico, a quantidade de publicações dedicadas a este campo cresceu aceleradamente nos últimos anos. Mas, constato também um incremento assustador no número de revistas e de livros virados para as falsas ciências, e assumo que isto reflecte um interesse crescente por esses temas. Não deixo de me preocupar com este facto: precisaremos de retornar ao obscurantismo? Não será o verdadeiro conhecimento suficientemente empolgante?
Imagem: Lâmpada (http://webac.ci.uminho.pt/nefum/enef06/Imagens/Lampada.jpg)
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