Estava-se na caprichosa época do Pleistoceno. A adaptabilidade era a chave da sobrevivência para qualquer espécie. O clima era incerto; os gelos avançavam e recuavam na Europa e na América do Norte, seguindo os padrões da precipitação em África. Numa savana semidesértica do continente que foi berço da humanidade, um pequeno grupo de hominídeos havia organizado o seu acampamento junto à margem de um ribeiro de águas límpidas e tranquilas. No horizonte, a oeste, uma cadeia montanhosa estendia-se, imponente, até se perder de vista. De um dos cumes saía um fumo branco e espesso e, de tempos a tempos, a montanha rugia, vomitando das suas entranhas pedras incandescentes que inflamavam as ervas altas e secas. A tribo sabia já usar aquela dádiva da Natureza. Serviam-se frequentemente do fogo para afastar os grandes predadores nocturnos, mas ainda não haviam considerado a hipótese de o usar para cozinhar os alimentos. Durante o dia, sabiam tomar conta de si próprios. Usavam machados de pedra e clavas com um aspecto não menos ameaçador...
Imagem: Vulcão "Ol Doinyo Longai" (www.mtsu.edu/~fbelton/flankview00.jpg)
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