“Depois de ter dormitado apenas durante alguns agitados minutos, via-me agora na impossibilidade de conciliar o sono. Enquanto ouvia o quase imperceptível zumbido do aparelho de ar condicionado, vinham-me à mente os mesmos pensamentos recorrentes, e a satisfação, a expectativa e a apreensão invadiam-me de maneira tão intensa que me sentia incapaz de sossegar. Afastei com cuidado o lençol que me cobria parcialmente e levantei-me em silêncio, de forma a não a acordar. O dia, único, um dos mais importantes da minha vida, tinha sido o culminar de um longo e extenuante processo. Após anos de treinos intensivos e de centenas de testes, sabia finalmente que ia ter um lugar na missão. Saí do quarto, desci as escadas pé ante pé e abri a porta da rua. Naquela noite límpida e morna, de um qualquer distante verão, sentei-me nos degraus da minha casa, inspirei profundamente, olhei as estrelas e soube que haveriam de ser o meu destino…”
V.A.D. em Algures.
Imagem: Insónia (www.basdesign.ru/wallpapers/insomnia.jpg)
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