Há oito mil anos, os povos agricultores que habitavam a actual Jordânia, no Médio Oriente, não conheciam ainda a arte da cerâmica. Mas tinham ideias complexas e eram hábeis. Sabiam tecer um pano rudimentar e com ele amarravam talos e folhas de plantas para servirem de base a grandes estátuas de gesso. Com quase um metro de altura, essas figuras resistiram aos milénios e são notáveis exemplos de representação simbólica, criadas por uma das primeiras comunidade sedentárias da história da humanidade. Pensa-se que elas estavam associadas a uma forma simples de fé, um culto primitivo baseado nos mistérios da morte. É importante compreender os muitos rituais ligados à ideia da vida após a vida, da fertilidade e das relações entre o homem e a terra, tão disseminados entre os povos dessa fase da evolução cultural humana, para podermos entender o percurso social da nossa espécie.
Imagem: Estátuas do Neolítico - Jordânia (www.whitman.edu/anthropology/images/rollefson/Statues%2085-a.jpg)
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