Até há cerca de seiscentos milhões de anos, todas as formas de vida existentes no nosso planeta eram constituídas por células sem núcleo, chamadas procarióticas, que se reproduziam assexuadamente, fazendo cópias exactas de si mesmas. No período Cambriano, começaram a surgir as células eucarióticas, possuidoras de um núcleo que funciona como o centro de controlo da célula e onde decorrem o armazenamento e a replicação do ADN. Este novo tipo de células revelou-se capaz de se multiplicar através da reprodução sexuada, que implica a combinação de genes de dois seres separados, cada um deles contribuindo com metade do material genético que o descendente usará na determinação das suas características. Este passo simples, mas decisivo, desencadeou uma explosão evolucionária. As células eucarióticas aumentaram drasticamente a sua variedade e adaptabilidade através do processo de selecção natural, dando origem a uma infinidade de espécies, na qual se inclui o Homem. Paralelamente, nos dois mil milhões de anos da sua existência, as algas procarióticas azuis e verdes, e as bactérias, que ainda se reproduzem assexuadamente, continuam a ser o que sempre foram. Em jeito de brincadeira, daqui se podem concluir duas coisas: o sexo é antigo e, se não tivesse aparecido, seríamos algas ou, na melhor das hipóteses, bactérias…
Imagem: Eucarionte (www.bbc.co.uk/portuguese/especial/images/49_oceano/212235_mar07.jpg)
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