Emile Boirac, estudioso francês dos finais do século IX foi o responsável pela denominação desta estranha sensação que 80% das pessoas já experimentaram. Ao passear pela rua, ao olhar uma paisagem, ao ouvir uma música, nunca lhe sucedeu ter a impressão desconcertante de já ter vivido aquela sensação, de já ter visto aquela imagem? Normalmente um déjà vu dura apenas uns breves instantes, mas quase sempre tem um efeito duradouro, talvez por gerar uma certa intranquilidade: é interrompida a ordem cronológica; de repente o passado torna-se presente, e o presente torna-se passado. Tenta-se definir "onde e quando" aquilo já nos aconteceu, mas quanto mais se insiste, quanto mais nos esforçamos por agarrar a "recordação", mais indistinto e ténue se torna o evento... Uma possível explicação para este fenómeno reside numa momentânea alteração da memória: por um erro, os circuitos neurais responsáveis pelas recordações são activados em tempo indevido, havendo então uma sobreposição daquilo que é a realidade temporal e de uma memória, falsa, até então inexistente. Inquestionável é a complexidade do cérebro humano...
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