Em milésimos de segundo, a energia libertada pela matéria em escombros cria uma bola de fogo com temperaturas próximas às da superfície do Sol. A esfera flamejante avança em todas as direcções ao mesmo tempo, as ondas de choque resultantes da expansão arrasando tudo, como uma máquina de morte em deslocação supersónica. A matéria vaporizada pelo calor, menos densa que o ar, eleva-se como um balão, criando correntes verticais fortíssimas e arrastando consigo grandes quantidades de poeira radioactiva, formada pelos materiais fundidos próximos à detonação. Dos núcleos de plutónio em ruptura são libertados neutrões a altíssima velocidade, e com um elevado poder de penetração. Fotões de raios-X e de raios gama, semelhantes à luz mas muitíssimo mais violentos, são disparados em todos os sentidos. A energia, arrancada em profusão das mais profundas estruturas atómicas é usada com um único e tenebroso objectivo: provocar a destruição. A versão moderna da besta do Apocalipse tem a forma de um cogumelo.
Imagem: Bomba Atómica (Chris Bjornberg / Science Photo Library) (www.sciencephoto.com)
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