Em geral, tendemos a pensar no nosso esqueleto como algo duro e inerte, que fica escondido por tudo o que é quente e vivo, e que, consequentemente morre e se desintegra. Completamente segmentado, maravilhosamente articulado, o esqueleto mantém-nos erectos, permite-nos andar, dançar, correr e usar um teclado. As costelas protegem o coração, os pulmões e outros órgãos vitais. O interior dos ossos abriga as células produtoras de sangue, e a resistência do crânio serve de armadura para os delicados tecidos cerebrais. Em suma, sem o esqueleto, o nosso corpo desmoronar-se-ia como uma gelatina informe, incapaz de se mover e de se manter de pé. Será o esqueleto apenas uma espécie de cabide natural que sustenta e protege a carne? É forçoso reconhecer que a natureza obedeceu muito mais a imperativos fisiológicos do que a razões de mobilidade e elegância. A sua função primária é armazenar e fornecer, consoante as necessidades do organismo, um conjunto essencial de materiais vitais, dos quais os mais importantes são o cálcio e o fosfato. A sua conveniente dureza foi utilizada pela evolução para servir às funções secundárias de locomoção e protecção.
Imagem: Esqueleto (Atman Victor)
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