Uma grande revolução tem impulsionado a física de maneira espantosa, abrindo os nossos olhos para uma visão da realidade, simultaneamente nova, poderosa e ainda enigmática. Embora a Natureza guarde ciosamente os seus mais íntimos segredos, começámos recentemente a vislumbrar um nível de ordem no Universo, mais profundo e mais belo nas suas simetrias do que tudo o que ousávamos imaginar ainda há pouco tempo. Desde a antiguidade, as duas perguntas que os filósofos costumavam fazer – do que é feito o mundo? Como funciona? – eram consideradas separadamente e de maneira distinta. Em épocas mais recentes, alguns físicos centravam a sua atenção sobre as partículas subatómicas: electrões, protões e neutrões. Para outros, não eram as partículas em si, mas o seu comportamento e as suas interacções, as forças fundamentais da natureza, o que parecia mais interessante. Nas últimas décadas, porém, as duas abordagens convergiram, porque se tornava claro que os três constituintes do átomo eram de maneira geral compostos por duas classes da partículas, situadas a um nível ainda mais fundamental, denominadas leptões e quarks, possuidoras de notáveis simetrias que nos fornecem chaves para o entendimento das suas interacções e comportamentos. Os cientistas são particularmente sensíveis às simetrias, pois estas confirmam que, sob a miríade de substâncias existentes, jaz um alto grau de ordem e racionalidade; não falta nada, o mundo faz sentido.
Imagem: Super Simetria (www.nahee.com/FOTD/images/Super_Symmetry_.GIF)
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