As devastações causadas no passado pela natureza excederam em muito as provocadas pelo Homem. A perspectiva de catástrofes não é novidade para as sociedades humanas: a peste bubónica matou talvez 75 milhões de pessoas e causou o desaparecimento de comunidades em grandes áreas da Europa e da Ásia durante a Idade Média; na China, nos finais do século dezanove, a fome dizimou um contingente de camponeses estimado em mais de duas dezenas de milhão. Desde então, inundações, longos períodos de seca, furacões e epidemias continuam a atestar os contínuos caprichos destruidores da natureza. Por ignorância e avidez, a humanidade muitas vezes acelerou a deterioração do ecossistema global com a erosão do solo, com o derrube de florestas, com o cultivo exagerado e impróprio dos campos e, no último século, com o aumento exponencial da emissão de gases que representam um perigo acrescido para a estabilidade, sempre precária, do clima do nosso planeta. Equilibrar crescimento e declínio, cautela e desenvolvimento, Homem e Natureza, é um requisito essencial para que possamos manter um modo de vida tolerável.
Imagem: Devastação (www.artuk.co.uk/waashow2/azure/artwork/In%20Devastation1.jpg)
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