Quando pegamos numa maçã, percebemos a sua posição, o seu tamanho, a sua forma, a sua cor, a sua textura, a sua dureza e a sua temperatura ao mesmo tempo. Todos estes parâmetros são entendidos simultaneamente e parecem misturar-se; a experiência tem uma unidade à qual chamamos maçã. Cada ser humano tem dentro da cabeça um hiperespaço de n dimensões, ou seja, uma rede de células nervosas que pode acomodar uma variedade quase infinita de padrões, cada um correspondendo a eventos ou objectos únicos. Einstein postulou um hiperespaço de quatro dimensões, um modelo do Universo que consiste nas três dimensões do espaço físico – comprimento, largura e altura – acrescentado de uma quarta dimensão, o tempo. Mas um hiperespaço pode ter um número qualquer de dimensões acima de três. De facto, se o tempo pode ser considerado uma dimensão, porque não podemos fazer o mesmo com a textura, ou com a cor, ou a temperatura? Ou qualquer uma de outras infinitas características de um objecto? Porque não? Provavelmente porque estamos amarrados aos nossos preconceitos. Até o próprio conceito de tempo enquanto dimensão não nos é intuitivo…
Imagem: Pensamento (Rodin) (http://www.cartage.org.lb/en/themes/Arts/scultpurePlastic/UnderstandingSculpture/Patina/WhatisPatina/AugusteRodin/rodinthought1.jpg)
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