Não podemos pensar no cérebro como se de uma máquina ou de um computador se tratasse. A informação proveniente dos neurónios sensoriais chega ao cérebro não como resultado de uma corrente transmissora ou da transferência de dados tal como a conhecemos no âmbito da informática, mas sim devido a um padrão de actividade nervosa, criado pela estimulação simultânea de centenas de milhares de fibras nervosas paralelas. Uma vez que cada neurónio é ligeiramente diferente de todos os outros, ele experimenta a sua própria versão de um objecto ou de um evento. Desta forma, quando estimulada ou solicitada, cada fibra dispara impulsos nervosos com a sua própria frequência e codificação. O padrão de transmissão, ou seja, quais as células que são activadas e em que frequência, produz uma imagem interna a que chamamos de pensamento. Numa analogia interessante, consideremos um acidente de automóvel, presenciado por um grande número de pessoas. Cada individuo tem a sua própria perspectiva do que sucedeu, mas o desastre pode ser reconstituído acuradamente a partir do consenso de todas as testemunhas.
Imagem: Pensamento (www.chetart.com/portfolioimages/thought.jpg)
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