Durante os quase quatro mil milhões de anos que decorreram desde o aparecimento da vida no nosso planeta, a evolução tem gerado maravilhosas metamorfoses. Uma das mais espectaculares foi certamente aquela que transformou as barbatanas dos animais marinhos nos membros que sustentam o peso e permitem a locomoção dos animais terrestres. Nos nossos dias, o grupo de seres designados de tetrápodes, inclui as aves (e os seus antepassados dinossáurios), os lagartos, as cobras, as tartarugas, as rãs e os mamíferos. Alguns destes animais perderam ou sofreram modificações nos seus membros locomotores, mas o seu antepassado comum teve-os: dois na parte frontal do corpo, e dois na parte traseira, onde dantes as barbatanas se agitavam. Esta alteração fisiológica foi crucial, mas não foi de forma alguma a única. À medida que os tetrápodes se aventuravam nas costas arenosas ou lamacentas, encontravam desafios que nenhum outro vertebrado havia alguma vez enfrentado. Desenvolver pernas e caminhar não bastava. A terra firme é um meio radicalmente diferente da água, e para a conquistar, estes seres tiveram que desenvolver novas maneiras de respirar, de ouvir e de lidar com a força gravítica. Contudo, e uma vez completada a transição, os continentes eram a sua nova casa.
Imagem: Pinguins-rei (www.museudavida.fiocruz.br/publique/media/Pinguim%20rei2.jpg)
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