Foi com o desenvolvimento dos mísseis balísticos de longo alcance, a partir dos foguetes V-2 alemães, que se deram os primeiros passos significativos no sentido de tornar realidade o sonho dos voos espaciais. Ao aperfeiçoar estas tecnologias da Segunda Guerra Mundial, os Estados Unidos e a União Soviética construíram armas que podiam viajar à velocidade de 30000 quilómetros por hora, necessária para escapar à atracção gravítica terrestre. Em meados da década de 1950, Werner Von Braun, que havia desenvolvido as V-2 e, após o conflito, tinha ido para os EUA, estava convencido de que um satélite artificial poderia orbitar a Terra. Sergei Korolev, chefe do programa de desenvolvimento de foguetes da URSS, concordava com essa opinião. A corrida espacial começou no dia 4 de Outubro de 1957, quando os soviéticos lançaram o primeiro satélite da história, o Sputnik-1. Mais uns poucos meses e lançariam a cadela Laika para o espaço, num laboratório científico automático: o Sputnik-2. Os EUA lançaram o seu primeiro satélite em 31 de Janeiro de 1958 e chamava-se Explorer-1. Para a realização destes voos, os dois países usaram mísseis balísticos modificados. Nas duas décadas seguintes, aprendeu-se mais sobre a Lua e nosso Sistema Solar do que todo o conhecimento que até então se tinha conseguido acumular, durante toda a história da astronomia. Os dois países enviaram naves a Vénus e a Marte. Além disso, os EUA realizaram um voo pelas proximidades de Mercúrio, pousaram laboratórios automáticos em Marte e as suas naves automáticas fizeram passagens rasantes sobre Júpiter e Saturno.
Imagem: V-2 (www.mda.mil/mdalink/bcmt/images/images_lg/v-2.jpg)
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