Gosto de pensar que, tão logo evoluiu a ponto de sentir-se aquecido, alimentado, abrigado e em segurança, o Homem passou a acalentar a ideia de voar. Erguer-se nos ares como um pássaro parecia fantástico, mas visitar a Lua e aqueles pontos de luz no céu, este era, na realidade, o verdadeiro sonho. Talvez o primeiro relato de uma aventura assim tenha sido escrito por Luciano de Samósata, satirista grego do segundo século da era cristã que, na sua obra Uma História Verdadeira, descreve uma viagem ao nosso satélite natural. Por centenas de anos, no entanto, ninguém chegou a compreender as imensas distâncias envolvidas nas viagens espaciais, nem o facto de que o espaço é essencialmente vazio. O entendimento do céu começou com Copérnico, que no século XVI mapeou o movimento dos planetas em torno do Sol. Um século mais tarde, Galileu salientou a importância das distâncias no espaço. Kepler calculou as órbitas elípticas dos corpos do Sistema Solar, e Isaac Newton formulou as suas leis do movimento, fornecendo a base teórica necessária para a criação de sistemas de propulsão no espaço sideral. Três pioneiros resolveram pragmaticamente os problemas básicos do voo espacial: o russo Konstantin Tsiolkovsky, o americano Robert Goddard e o alemão Hermann Oberth. Na literatura, Júlio Verne, no seu romance de 1865 Da Terra à Lua, e H.G. Wells em Os primeiros Homens na Lua, publicado em 1901, anteciparam algumas das aventuras por vir.
Imagem: Da Terra à Lua (http://orbita.starmedia.com/~conde_vargas/verne2.jpg)
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