Para os biólogos, cada indivíduo é parte integrante do passado, presente e futuro da espécie humana. O património genético comum a todos é transmitido de geração em geração, assim como tudo o que foi descoberto, inventado e realizado. Os meios para a transferência da informação são, obviamente distintos. O registo da história é feito numa base inventada pelo Homem, enquanto que a própria história da evolução da espécie está gravada no seu genoma. No futuro, será lógico supor que, através da compreensão do funcionamento do genoma humano, a humanidade, devido à sua natureza técnica e cultural, desejos e ambição, venha a mudar radicalmente a informação genética, de forma a tentar melhorar as condições de vida das futuras gerações. O desenvolvimento de novas ferramentas para o diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças depende de um conhecimento profundo dos cromossomas e de aproximadamente 25000 genes. Num futuro não muito distante, certas doenças serão descritas com precisão através de trechos do código genético, e o tratamento será feito com uma proteína a ser introduzida nos cromossomas do paciente. Chegará o dia em que seremos capazes de criar, clonar e inserir no nosso genoma os genes que nos interessam, muito genes, talvez milhares deles. Eles ampliarão em centenas de vezes os nossos recursos biológicos de sobrevivência. E nessa altura, o Homem deixará de ser Homem: passará a chamar-se Homem Geneticamente Modificado. É um bocadinho assustador, não é?
Imagem: Genoma ( www.invdes.com.mx/BancodeImagenes%5Cgenoma.jpg)
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