Os astrónomos do antigo Egipto aprenderam a prever a época das cheias do Nilo, pela observação de um pontinho luminoso no céu, a estrela Sirius. Hoje sabemos que esse pontinho é um sol, entre os cem mil milhões existentes na nossa galáxia, alguns deles muito maiores do que o nosso. Rigel, por exemplo, irradia tanta energia que, se posto no lugar do nosso Sol, simplesmente evaporaria a Terra. Hoje acompanhamos o movimento dos corpos celestes que antes julgávamos estáticos. Sabemos que o próprio Sistema Solar se move no espaço, mas numa órbita tão lenta que, apenas meia volta atrás, os dinossáurios eram os senhores do nosso mundo. Através de radiotelescópios, vivemos a surpresa de ver pontos nebulosos a se definirem como densos agrupamentos de estrelas; o que pareciam ser meras manchas gasosas no Cosmos, revelam-se gigantescas e incandescentes fábricas de estrelas. Avistadas por Fernão de Magalhães em 1519, durante a sua viagem de circunavegação, as manchas luminosas que viriam a ser designadas por Nuvens de Magalhães, são na verdade duas galáxias anãs, satélites da Via Láctea, ela própria integrante do chamado Grupo Local, um aglomerado de 37 galáxias que abrange uma extensão de 4 milhões de anos-luz. Pelo Universo fora, são incontáveis estes aglomerados… Se os limites do nosso saber foram tão dilatados em tão poucos séculos, como poderemos não admitir que a aventura do conhecimento humano ainda mal começou?
Imagem: Aglomerado de Galáxias (www.if.ufrgs.br/~thaisa/matesc/matesc_arquivos/image020.jpg)
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