"(...)Os alunos habituam-se desde a infância, nos primeiros actos da sua vida civil, a descrerem do mérito, do trabalho e do estudo, e a contarem para todo o êxito com a falseação das provas, com a mercancia da justiça e com a omnipotência do compadrio - perfeita iniciação para uma existência de intriga, de indolência e de desonra. Os pais, quites para com as suas consciências dos encargos da educação que devem a seus filhos, pelo facto de haverem delegado noutros os seus encargos, contentam-se em participar aos parentes que o menino continua a ser aprovado (...) O pai encontra-se então, frente a frente (...) com um mancebo aproximadamente inútil para toda a espécie de emprego."
Eça de Queiroz, Ramalho Ortigão , in AS FARPAS , Outubro de 1871
Seria de esperar que 135 anos volvidos as coisas fossem substancialmente diferentes. Felizmente existem excepções; há alunos interessados e pais interventivos.
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