Um dia, talvez ainda na primeira metade deste século, um astronauta levantará a protecção do seu capacete espacial e, contra o céu rosado de Marte, ficará extasiado perante a majestosa beleza do Monte Olimpo. Na Terra, a mitológica montanha que também tem este nome foi a morada dos antigos deuses gregos. Mas o Olimpo terrestre, que Heródoto invocou mais de uma vez para a protecção dos seus heróis, é uma elevação modesta, durante boa parte do tempo oculta por nuvens, como se os deuses se tentassem abrigar da curiosidade humana. O Olimpo marciano é a maior elevação do Sistema Solar. O seu sopé estende-se por mais de meio milhar de quilómetros e o cume projecta-se, num céu sem nuvens, a 25 quilómetros de altura, três vezes mais alto que o Everest. É o cone de um gigantesco vulcão que se exauriu com a morte geológica do planeta. Mas a vontade e o engenho humanos não morrem; impulsionam-nos para além das fronteiras do nosso pequeno mundo azul, em busca de novos desafios. O Homem olha para a imensidão do espaço e sonha com a sua conquista.
Imagem: Monte Olimpo (www.hcc.hawaii.edu/~pine/OlyMons.jpg)
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