Se o corpo humano pudesse ser colocado num estado de animação suspensa, as implicações para a medicina seriam enormes. Alguns órgãos humanos destinados ao transplante, como o coração e os pulmões, podem sobreviver fora do corpo por apenas seis horas. Outros, como pâncreas e os rins, não aguentam mais do que um dia. O sucesso da transferência de órgãos depende da velocidade, e em alguns casos órgãos com potencial de transplante são descartados simplesmente por não haver tempo suficiente para transportá-los. Se pudessem ser colocados num estado de animação suspensa, a sua viabilidade poderia ser preservada por dias ou semanas. As equipas de emergência poderiam também usar esta técnica para dar mais tempo aos feridos em estado crítico, de forma a prevenir a deterioração dos tecidos enquanto os médicos não reparassem os danos sofridos por eles. Recentes estudos no Centro de Pesquisa do Cancro Fred Hutchinson em Seattle, têm mostrado que estados semelhantes à hibernação podem ser induzidos em animais que não hibernam naturalmente. Os resultados levantam a possibilidade de que a animação suspensa seja viável também em humanos. De facto, os métodos usados para o efeito sugerem que esta capacidade está latente em muitos organismos, por meio de um mecanismo com raízes nos primeiros dias da vida microbiana terrestre.
Imagem: Animação Suspensa (www.scienceollze.com/0507/images/0507_01.jpg)
Fontes: Sci-Am, BBC News-Science-Nature
A subscrição é anónima e gera, no máximo, um e-mail por dia.
. O horizonte de eventos e ...
. Blogs
. Abrupto
. Feelings
. Emanuela
. Sibila
. Reflexão
. TNT
. Lazy Cat
. Catinu
. Marisol
. A Túlipa
. Trapézio
. Pérola
. B612
. Emanuela
. Tibéu
. Links
. NASA