Ofegamos de cansaço, suspiramos de alívio, suspendemos a respiração quando antecipamos algo. Sentimos falta de ar quando excitados ou inspirados por alguma idéia. Em cada caso, a forma como respiramos está directamente ligada àquilo que sentimos, física e emocionalmente. Há muito que estamos conscientes dessa ligação, como mostra a nossa linguagem, e, no entanto, ignoramo-la quase totalmente. Por alguma razão, sempre se considerou a respiração como já explicada pela ciência ocidental. Respire e viverá, pare de respirar e morrerá. Parece assim tão simples, mas será mesmo? As pesquisas demonstram que a respiração é, na verdade, uma actividade muito complexa, capaz de ter um efeito directo sobre muitas funções corporais. O padrão da nossa respiração - se respiramos rápida ou lentamente, profunda ou superficialmente - pode determinar a nossa susceptibilidade a certas doenças, a resistência do nosso organismo, e até a profundidade das nossas depressões. A respiração pode ser o elo perdido entre as funções voluntárias e involuntárias comandadas pelo nosso cérebro. Embora regulada pelo sistema nervoso, do mesmo modo que o ritmo cardíaco, o fluxo sanguíneo e outras funções autónomas, a respiração é a única que pode ser conscientemente alterada. E, ao aprender a controlar a respiração, podemos ser capazes de controlar outras funções importantes do nosso metabolismo: secreções, ondas cerebrais e até a resistência à dor.
Imagem: Respiração (http://artist.guire-vaka.com/pastels/respiration.jpg)
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