"E aqui, um homem tem poder para dizer: Eis-me...! As mandíbulas da escuridão devoram-no."
William Shakespeare, em Sonho de Uma Noite de Verão
Quando Wheeler forjou o nome "buraco negro" em 1967, não havia nenhuma evidência da astronomia observacional que levasse alguém a acreditar na existência desse fenómeno. De facto, antes de 1964, ainda não tinha havido uma sugestão séria acerca de que evidência procurar. Ocasionalmente em ciência, surge uma teoria que somos levados a considerar como correcta porque tem elegância e um elevado sentido matemático, mesmo que aindam não existam bases experimentais que a comprovem. No caso dos buracos negros, quanto mais os físicos e os matemáticos brincavam com a ideia, tanto mais bela e lógica ela parecia. Quanto mais a combatiam, mais inevitável ela se tornava. É certo que ninguém podia provar que não era verdadeira, mas ainda não passava de uma teoria. Em meados da década de 1960, as soluções que os físicos descobriram para as equações de Einstein tornaram difícil não admitir a existência de buracos negros, mas não deixava de ser intrigante especular sobre o que poderia acontecer a uma estrela demasiado maciça para se transformar numa anã branca ou numa estrela de neutrões...
Imagem: Buraco Negro e Ondas Gravitacionais (http://www.physorg.com/newman/gfx/news/spacetime.jpg
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