Baseamos as nossas percepções nos sentidos físicos que, apesar de imperfeitos e limitados, permitem-nos aceder a um certo grau de realidade. Os nossos olhos são incapazes de experimentar a maravilha caleidoscópica dos ultravioleta e dos infravermelhos, somos insensíveis às ondas de rádio que nos envolvem numa cacofonia muda, a rudeza do nosso tacto impede-nos de sentir a fina textura de cada um dos átomos que compõem a superfície dos objectos em que julgamos tocar, percebemos os efeitos do campo gravítico mas somos incapazes de compreender a verdadeira natureza dos gravitões, confiamos no princípio da causalidade e queremos a todo o custo ignorar a incerteza de Heisenberg… É como se nos limitássemos a viver na superfície de um vasto oceano, os nossos sentidos revelando-se incapazes por si próprios de nos transmitir sequer um vislumbre das profundezas da complexa e intrínseca realidade das coisas…
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