A pressa de viver, a pressa de chegar, a pressa de fazer, a pressa de ter... A pressa, uma das características da vida actual, contagia-nos a todos. Não temos tempo nem para apreciar a paisagens da vida que passam por nós; escapam-se-nos os detalhes e se pararmos para pensar vemos que é nos detalhes mais ínfimos que reside a beleza e a maravilha de viver. Queremos tudo agora, ansiamos pela realização imediata, tanto das nossas aspirações legítimas quanto dos nossos sonhos impossíveis. Vivemos apressadamente insatisfeitos. O tempo é um fluxo inexorável e constante, feito de passado, presente e futuro. O presente é um momento que, embora fugaz, pode ser apreciado através das pequenas coisas feitas sem tempo. Não tenhamos ilusões: o futuro, essa terra incognita , esse lugar oculto, vem aí, e quando ele chega o presente torna-se passado, e os actos condensam-se em memórias, efectivas ou ilusórias... "O meu passado é tudo quanto não consegui ser", escreveu Fernando Pessoa, e será mesmo assim, se fizermos do presente um terreno árido, erodido pelos ventos catabáticos da pressa.
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