Aristóteles acreditava que toda a matéria do universo era constituida por quatro elementos fundamentais: terra, ar, fogo e água. Estes elementos sofriam o efeito de duas forças: a gravidade (tendência da terra e da água para descerem) e a levitação (tendência do ar e do fogo para subirem). Acreditava também que a matéria era contínua, ou seja, que podia dividir-se um pedaço de matéria incontáveis vezes, sempre em pedacinhos cada vez mais pequenos, sem que se chegasse a um grão de matéria que não pudesse ser dividido mais uma vez. Demócrito, e alguns outros gregos, asseguravam que a matéria era granulosa e que tudo era constituido por grandes quantidades de várias espécies de partículas indivisíveis, os átomos.
Durante séculos a discussão manteve-se sem qualquer prova efectiva a favor de qualquer dos lados, mas em 1803 o químico e físico britânico John Dalton chamou a atenção para o facto de os compostos químicos se combinarem sempre em certas proporções, o que só podia explicar-se pelo agrupamento de átomos em unidades chamadas moléculas. Contudo, a discussão entre as duas escolas só foi resolvida a favor dos atomistas nos primeiros anos do século XX, e uma das provas foi fornecida por Albert Einstein. Num artigo escrito em 1905, algumas semanas antes do famoso trabalho sobre a relatividade restrita, Einstein demonstrou que aquilo a que se chamava de movimento browniano (o movimento irregular e ocasional de pequenas partículas de poeira suspensas num líquido) podia ser explicado como o efeito da colisão das partículas do fluido com os grãos de poeira.
No entanto, por essa altura, haviam já suspeitas de que os átomos não eram, afinal, indivisíveis...
Imagem: Átomo (http://ixtab.blogia.com/upload/atomo.jpg)
Fonte: Breve História do Tempo, de Stephen Hawking
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