A única instiruição que não se desintegrou juntamente com o Império Romano do Ocidente foi Igreja Católica, que acaba por vir a ter uma enorme influência sobre a vida, o pensamento e o comportamento do homem medieval. Responsável pela protecção espiritual da sociedade, mantém o que resta da força intelectual, especialmente através da vida monástica. Contudo, perdido o acesso aos tratados científicos originais da antiguidade clássica, as traduções em latim dessas obras, por vezes deturpadas, eram guardadas nos mosteiros, onde os religiosos viviam numa atmosfera que privilegiava a fé em detrimento das questões científicas. A educação era para poucos, pois só os filhos dos nobres estudavam, e era predominantemente religiosa e militar. Aprendia-se latim, doutrina católica e tácticas de guerra. A esmagadora maioria da população medieval era analfabeta e não tinha acesso aos livros, raros e copiados manualmente. A arte medieval foi assim fortemente marcada pela religiosidade da época, dado que as pinturas e os vitrais das igrejas eram, em conjunto com os sermões, uma das poucas formas de transmitir ao povo os ensinamentos religiosos.
Aproveito este post para recomendar um romance magistral de Umberto Eco, O Nome da Rosa, que viria a servir de base a um filme homónimo.
Imagem: O Rei David (Catedral de Canterbury, Kent, Grã-Bretanha) (www.historiadaarte.com.br/imagens/vitral.jpg)
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