A maioria de nós está acostumada a pensar que as bússulas apontam sempre para o norte. Desde há muitos séculos que os marinheiros confiam no campo magnético de Terra para navegar. Pássaros e outros animais magneticamente sensíveis também o fazem há muito tempo. Estranhamente, no entanto, os polos magnéticos do planeta nem sempre foram orientados da mesma forma que hoje. Os minerais que registam as orientações passadas do campo magnético revelam que ele já se inverteu centenas de vezes durante a história de 4,5 mil milhões de anos do nosso planeta. A última inversão ocorreu há 780 mil anos, tempo consideravelmente maior do que o período médio entre inversões, que é de cerca de 250 mil anos. O que é mais relevante é que o campo geomagnético primário sofreu uma redução de cerca de 10% desde que foi medido pela primeira vez por volta de 1830. É possível que isto seja o prenúncio de uma outra inversão. Os geofísicos sabem há muito que a resposta sobre as oscilações do campo magnético está nas profundezas da Terra. O nosso planeta, como outros do Sistema Solar, gera o seu próprio campo por intermédio de um dínamo interno, que cria campos eléctricos e magnéticos a partir da energia cinética das suas partes móveis, como se de um vulgar gerador se tratasse. Dentro da Terra, o que se move é um fluido condutor, um vasto mar de ferro derretido com mais de cinco vezes o volume da Lua.
Imagem: Campo Magnético Terrestre (www.altairostia.org/crop/campo_magnetico.jpg )
Fonte: Sci-Am
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