O céu que vemos numa noite sem nuvens pouco difere do céu visto pelos sumérios, por Aristóteles ou Ptolomeu. Contudo, o nosso entendimento sobre as estrelas mudou muito desde esses tempos remotos. As estrelas deixaram de ser fogos celestiais ou luzinhas penduradas pelos deuses na abóbada celeste. São personagens num drama universal de nascimento, evolução, energia, estertor e morte, e seguem um guião a que chamamos leis da natureza.
As estrelas formam-se a partir de grandes nuvens interestelares de gás e poeira, que se contraem devidò à sua própria força gravítica, num processo lento que pode demorar milhões de anos, até à formação de uma proto-estrela, em cujo interior o aumento da pressão faz aumentar significativamente a temperatura. Se a massa da proto-estrela for inferior a 0,08 massas solares, não se atinge a temperatura necessária para iniciar a reacção termonuclear de fusão, e o corpo celeste passará a chamar-se anã castanha, irradiando ainda assim energia, por compressão gravitacional. Se, por outro lado, a proto-estrela tiver uma massa acima de um determinado valor crítico (aproximadamente 81 vezes a massa de Júpiter), a temperatura do seu núcleo atingirá vários milhões de graus e ocorre a fusão nuclear, cujo principal tipo é o de hidrogénio em hélio. Quatro protões (os núcleos de quatro átomos de hidrogénio) fundem-se em etapas sucessivas para formar um núcleo de hélio, libertando dois protões, dois neutrinos e uma quantidade imensa de energia, sob a forma de fotões.
Imagem: Ciclo Protão-Protão (http://astro.if.ufrgs.br/estrelas/node10.htm)
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