O chanceler inglês Francis Bacon foi um dos percursores do novo mundo científico que se começou a vislumbrar ainda no decorrer do século XVI. No tratado intitulado Novum Organum Scientiarum, Bacon defendeu que era possível descobrir a verdade recorrendo à observação dos fenómenos e sintetizando as observações efectuadas, em vez de explicar os fenómenos com base numa razão aceite de antemão. Essa razão, na maioria dos casos, baseava-se na autoridade das Escrituras, dos Santos Padres, ou do próprio Aristóteles, cujos principais escritos sobre a lógica haviam sido reunidos pelos seus continuadores após a sua morte, num livro a que chamaram de Organum e que significa Instrumento. A obra de Bacon foi de extrema utilidade, não tanto pela proposta de um novo método, mas pelos ataques ao velho Organum, denunciando o que chamou de "ídolos da mente", que não passavam de meras palavras, sem lógica nem sentido, mas que eram veneradas como verdades absolutas. Despertou a consciência de que muito dos dogmas aceites pela ciência não eram mais que meros conceitos inanes, que representavam verdadeiros obstáculos ao avanço do conhecimento.
Imagem: Francis Bacon ( www.triplov.com/pics/francis_bacon.jpg )
Fontes: História Universal, Stanford Encyclopedia of Philisophy ( http://plato.stanford.edu/entries/francis-bacon/ )
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