O dia morria num halo de glória e a noite prometia ser amena, pois o crepúsculo era apenas sacudido por uma brisa suave, o bastante para empurrar as flores roxas caídas das árvores sem nome, e dar aos rostos das pessoas uma cor mais viva. Os sentimentos de inconstância e de volatilidade de dias anteriores haviam-se dissipado por completo, agora que o passeio solitário estava a terminar. Os passos compassados, sem destino e sem pressa, ajudaram-no a descer as escadas mal iluminadas da sua consciência, onde residia a raiz dos problemas. Afinal, reconheceu, era simples lidar com a ansiedade inconsequente que frequentemente o martirizava. Bastou perceber que nunca conseguiria alcançar a perfeição e a infalibilidade que teimava em exigir, de si próprio e dos outros. Porque ninguém é perfeito…
Imagem: Imperfeição (http://perso.orange.fr/kuhfgug/Chaos%20Legion/Images/Imperfection.jpg)
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