A possibilidade de preservar a vida humana num estado reversível de animação suspensa sempre fascinou os escritores de ficção científica. Há muitas histórias em que as personagens adormecem durante séculos, em longas viagens interestelares ou durante catástrofes terrestres, para acordarem então sem terem sido afectadas pela passagem do tempo. Esta ideia é interessante, mas a sua premissa parece ser biologicamente improvável. Na realidade, nós, humanos, não parecemos ser capazes de alterar o nosso processo de envelhecimento durante a vida. É impossível suspender a actividade das nossas células, assim como é impossível parar de respirar por mais do que uns poucos minutos sem causar danos graves aos nossos órgãos vitais. No entanto, há na natureza muitos organismos que param os seus processos vitais de forma reversível; em alguns casos por muitos anos. Os cientistas deram vários nomes a esse fenómeno - torpor, hibernação, estivação, e outros - mas todos representam, na verdade, graus diferentes de animação suspensa: uma redução drástica tanto da produção de energia (metabolismo) quanto do consumo dela (actividade celular). Além disso, os organismos que se encontram nesse estado apresentam uma extraordinária resistência a temperaturas extremas, à privação de oxigénio e até mesmo a ferimentos.
Imagem: Animação Suspensa (http://img.search.com/thumb/e/ed/Lis-tos-02.jpg/300px-Lis-tos-02.jpg)
Fonte: Sci-Am
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