A história da humanidade, é curta em termos evolutivos, mas não a dos seus antecessores. Foram necessárias centenas de milhões de anos de evolução para que a nossa espécie, Homo Sapiens, alcançasse o seu apogeu, através da aquisição de uma diversidade de caracteres biológicos que vieram a permitir o desenvolvimento da sua capacidade intelectual. O incremento da inteligência veio a resultar numa grande plasticidade adaptativa, permitindo ao homem colonizar quase todos os habitats terrestres.
Dizer-se que o homem descende do macaco é adoptar uma visão simplista, pouco esclarecida, e desenquadrada da realidade. Macacos e homens têm sim um antepassado comum. Há milhões de anos, uma bifurcação na saga da evolução separou as espécies. Talvez barreiras geográficas tenham forçado diferentes grupos populacionais a evoluir de formas diversas, e de um dos caminhos evolutivos resultou a linhagem dos hominídeos (Família dos Homimidae), à qual pertencemos nós e todos os nossos antecessores. Quais teriam sido os primeiros traços realmente humanos, ou proto-humanos, desses nossos parentes distantes? Nas últimas décadas chegou-se a uma certeza notável, a de que uma das primeiras características do hominídeo foi a marcha bípede. É aceite que já há cerca de 4 milhões de anos, um dos nossos ancestrais, o Australopithecus Afarensis, andava erecto, e a libertação da mão das funções locomotoras trouxe consigo, de forma clara, o desenvolvimento do cérebro, tanto em tamanho, como em complexidade.
Imagem: Australopiteco Afarense (www.exn.ca/news/images/exn2003/07/09/exn20030709-afarensis.jpg)
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