Segunda-feira, 22 de Novembro de 2021

O livro de Enoch

"[ ] Nuvens e névoa envolveram-me, estrelas agitadas e brilho de relâmpagos impeliram-me e pressionaram-me adiante, enquanto ventos davam assistência ao meu vôo, acelerando o meu progresso. Eles elevaram-me no alto, ao céu."

Excerto de "O livro de Enoch"


publicado por V.A.D. às 20:35
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Domingo, 21 de Novembro de 2021

O Ramayana

"No céu ele viu Indra, esplendidamente vestido em mantos livres de qualquer partícula de poeira, seu corpo brilhando como o sol ou o fogo, sobre uma carruagem esplêndida, seguido por todos os celestiais e inúmeros sábios de grande alma como ele próprio, que serviam como sua escolta. [  ] Aquele carro aéreo, que brilhava como o sol nascente e, luminoso como disco da lua, se assemelhava a uma massa de nuvens brancas."

Excerto de "O Ramayana"


publicado por V.A.D. às 21:30
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Sábado, 3 de Agosto de 2019

Mahabharata महाभारत

"O céu que tu vês acima é Infinito. ( ) Os seus limites não podem ser averiguados. O Sol e a Lua não podem ver, acima ou abaixo, além dos limites de seus próprios raios. Lá, onde os raios do Sol e da Lua não podem alcançar, há corpos luminosos que são autorefulgentes e que possuem um esplendor como aquele do Sol. ( ) Possuidores de esplendor célebre, mesmo estes últimos não vêem os limites do firmamento por causa da inacessibilidade e infinitude daqueles limites. Este Espaço, o qual os próprios deuses não podem medir, está repleto de mundos resplandecentes e auto-luminosos."

Excerto do Mahabharata

 


publicado por V.A.D. às 00:38
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Terça-feira, 2 de Abril de 2013

Curvatura

Em termos descritivos, um corpo perto de uma grande massa terá tendência para se mover na sua direcção porque a estrutura tridimensional do espaço-tempo torna-se menos densa na vizinhança de um objecto massivo. A matéria comum produz gravitões numa quantidade que é determinada pela massa do objecto e estes, por sua vez, causam a aparente curvatura do espaço-tempo ao interagir com as entidades quânticas geradoras do tecido multidimensional, alterando a forma como estas o produzem.


publicado por V.A.D. às 01:12
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Quinta-feira, 14 de Fevereiro de 2013

O horizonte de eventos e a circunferência

Dado que pi decresce efectivamente quando nos aproximamos do horizonte de eventos de um buraco negro e que se torna igual a 1 nesse mesmo horizonte, o perímetro de uma circunferência iguala o diâmetro da mesma. Para lá dessa fronteira, tornando-se pi inferior à unidade, a menor distância entre dois pontos é um círculo. Nem a luz consegue escapar.


publicado por V.A.D. às 01:50
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Domingo, 26 de Fevereiro de 2012

Subjectividade

Quão subjectivo é o Tempo que goteja incessantemente na clepsidra da minha existência…?


publicado por V.A.D. às 03:00
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Domingo, 26 de Junho de 2011

O "capacete de deus"

Reprodução em laboratório de experiências transcendentais usando campos magnéticos modulados.

 

Deus... O resultado de um campo magnético, algo que reside apenas nas nossas mentes, ou ambos...?

 


publicado por V.A.D. às 01:12
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Domingo, 30 de Janeiro de 2011

Apontamento (II)

Baseamos as nossas percepções nos sentidos físicos que, apesar de imperfeitos e limitados, permitem-nos aceder a um certo grau de realidade. Os nossos olhos são incapazes de experimentar a maravilha caleidoscópica dos ultravioleta e dos infravermelhos, somos insensíveis às ondas de rádio que nos envolvem numa cacofonia muda, a rudeza do nosso tacto impede-nos de sentir a fina textura de cada um dos átomos que compõem a superfície dos objectos em que julgamos tocar, percebemos os efeitos do campo gravítico mas somos incapazes de compreender a verdadeira natureza dos gravitões, confiamos no princípio da causalidade e queremos a todo o custo ignorar a incerteza de Heisenberg… É como se nos limitássemos a viver na superfície de um vasto oceano, os nossos sentidos revelando-se incapazes por si próprios de nos transmitir sequer um vislumbre das profundezas da complexa e intrínseca realidade das coisas…


publicado por V.A.D. às 23:00
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Sábado, 27 de Março de 2010

Apontamento

Toda a matéria gera ao seu redor um campo gravítico, uma deformação na estrutura do Espaço, cujo grau de grandeza é proporcional à massa. É comum ver-se a representação pictórica deste conceito em imagens nas quais um objecto esférico, assente sobre uma superfície macia, altera a planura dessa mesma superfície. Contudo, a figuração usual é incompleta, na medida em que o Espaço é um volume tridimensional e não um plano sobre o qual os corpos celestes se deslocam. A deformação ocorre, pois, curvando o Espaço sobre si próprio. Se uma grande quantidade de matéria estiver concentrada numa região suficientemente pequena, o campo gravítico gerado encurvará de tal forma o Espaço em torno do objecto que ele ficará autocontido e isolado do resto do Universo por um horizonte de eventos.

Antes da Grande Explosão, toda a matéria e energia do Universo estavam contidas numa singularidade cósmica, o Ovo Primordial que tudo abrangia, negando peremptoriamente a exterioridade da tessitura espácio-temporal, numa nudez impossível de ser contemplada, na medida em que nem o horizonte de eventos pode existir no “não-espaço”. Destituída de sentido é pois a representação do nascimento do Cosmo como um evento passível de ser observado de um referencial que não o interior. O espaço-tempo – e as sete dimensões adicionais de curvatura a tender para o infinito – sempre existiram dentro do Todo, qualquer que fosse ou seja a sua finita dimensão.

 

Imagem: Singularidade (http://www.proetcontra.com/wp-content/uploads/singularity.jpg)


publicado por V.A.D. às 02:00
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Sexta-feira, 3 de Abril de 2009

Alter Orbe (II)

 

“– A hora é de desassossego; está confirmada a inevitabilidade do êxodo (…)”

 
“Ecos de épocas distantes ressoavam no meu córtex auditivo à medida que as imagens tridimensionais desfilavam mudas em frente aos meus olhos esbugalhados por um assombro tão grande quanto o próprio Universo. Testemunhava os hologramas milenares, relíquias de um glorioso passado alienígena, insondado até então e, contudo, intuído desde sempre. Durante minutos ou horas, já nem sei, as paredes de pedra transformaram-se num horizonte ocre, o tecto numa rarefeita atmosfera de tinta inenarrável, o luzeiro adquirindo a deslumbrante incandescência de uma estrela uma vez e meia mais distante. Vi as paredes alcantiladas do canyon longo de milhares de quilómetros, senti no meu imo a imponência da maior elevação do sistema solar, a minha mente de criança embasbacando-se perante a magnificência desértica dos continentes, o espanto avassalando-me ante a visão de uma cidade esplendorosa e intacta, as tempestades de poeira não havendo ainda exercido a acção erosiva dos séculos posteriores. E a face, aquela face… A mesma face que a imprensa colocaria em destaque poucos dias mais tarde e que iria certamente atrair atenções sobre um planeta agora morto…”
V.A.D. em Alter Orbe

publicado por V.A.D. às 03:00
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